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Yo soy como las gentes que a mi tierra vinieron - soy de la raza mora, vieja amiga del sol -, que todo lo ganaron y todo lo perdieron. Tengo el alma de nardo del árabe español. Manuel Machado.

viernes, 4 de diciembre de 2009

A história de Braga II


A história de Braga perde-se na noite dos tem,pos. Com efeito esta cidade foi fundada pelos Romanos há mais de dois mil anos... Contudo, a região circunvizinha já estava povoada durante as idades do Bronze e do Ferro, e ao tempo da fundação da cidade era dominada pelos Brácaros - cujo nome haveria de ficar associado para sempre à nova povoação - e posteriormente pelos Romanos, que edificaram de raiz a cidade propriamente dita, a partir do ano 16 a. C. Em homenagem ao imperador Augusto chamaram-lhe Bracara Augusta. Diocleciano elevou-se à dignidade de capital da província de Galiza e o Norte de Portugal até o Rio Douro.

O cristianismo deverá ter chegado aqui em Braga na época apostólica, embora o período das origens cristãs, antes de 303, ano da perseguição de Diocleciano e da morte de São Victor, mártir bracarense, esteja envolvido em profunda obscuridade, dada a raridade das fontes escritas. Segundo antiquísima tradição, S. Pedro de Rates, discípulo do apóstolo S. Tiago, teria fundado esta diocese, a primeira de Portugal, razão pela qual o Arcebispo de Braga usa, ainda hoje, o honroso título de Primaz das Espanhas. Seja como for, é indiscutível que o cristianismo se expandiu aqui vigorosamente durante os dois primeiros séculos da era cristã.

Quando o império Romano foi invadido pelos povos bárbaros, a região foi conquistada pelos Suevos. Braga tornou-se, então, a capital de um Reino que, incluindo igualmente a galiza, chegou a estender-se até o Rio Tejo.

A conversão ao catolicismo do rei Réquila marca uma nova fase da história deste Reino, onde haverá de refulgir de modo especial a grande figura da história da Igreja e da Cultura Ocidental que foi S. Martinho, bispo de Braga e de Dume. Natural de Panónia, nas margens do Danúbio, arribou a uma das praias do litoral bracarense no ano de 550. Ficou-se a dever a catolização definitiva dos Suevos, que entretanto haviam caído na heresia ariana. A biblioteca do Mosteiro de Dume, por ele fundado, seria então a primeira de toda a Península Ibérica e foi o foco de uma primeira Renacença europeia, a partir do século VI.


Fonte: Revista Braga, editora Caminhos Romanos

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